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6 Passos para o Crédito Consciente

A melhor forma de buscar empréstimos e financiamentos para sua empresa



Se a empresa precisa de empréstimo ou financiamento, é importante fazer isso de forma bem estruturada. Para isso o Economista Adriano Fabri da Fabri Consultoria & Inteligência Financeira indica buscar o crédito de modo consciente.


Mas como fazer isso?


Crédito Consciente é o dinheiro que você busca de forma planejada, mensurado antecipadamente e com o propósito principal de melhorar os resultados atuais.


Confira a seguir os 6 Passos para o Crédito Consciente:


1 – Defina seu objetivo do financiamento


O primeiro passo é definir o objetivo do crédito: financiamento para investimento ou empréstimo para capital de giro.


Esse conceito parece muito básico, mas durante minha jornada como consultor do SEBRAE, da FIESP e na trajetória da Fabri, notei que um dos erros mais comuns das micro e pequenas empresas é usar o dinheiro do capital de giro para financiar investimentos de longo prazo e depois ter que buscar recursos mais caros e com prazos mais curtos para capital de giro.


Portanto é primordial ter clareza do que se pretende financiar.


2 – Conheça todas as opções de crédito


Busque a solução adequada para a sua necessidade, para isso conheça todas as linhas de crédito existentes, mesmo as que são mais difíceis. Assim você consegue entender exatamente a finalidade de cada linha e buscar a solução mais adequada para a sua empresa, ou seja, alinhada ao passo 1.


Se a empresa precisa comprar uma máquina ou equipamento, fazer uma ampliação ou melhoria na estrutura, a linha de crédito deve ser voltada para investimentos. Se o saldo de tesouraria está negativo ou há previsão de ficar, o adequado é um empréstimo para capital de giro.


A linha de crédito precisa ser adequada à utilização do dinheiro.


3 – Analise as taxas efetivas e compare com o retorno


A taxa que os bancos indicam na propaganda ou divulgação do empréstimo é em geral a chamada Taxa Nominal e, portanto, não contempla o custo final da operação.


Atente-se principalmente às letrinhas miúdas, pois lá normalmente estão indicados outros valores que são embutidos na operação, como taxa de contrato, seguros e IOF. A Taxa Efetiva contempla tudo isso e representa o custo real do crédito que está sendo negociado.


O gestor deve considerar a Taxa Efetiva, pois é ela que vai determinar em qual banco o empréstimo é mais favorável. É necessário comparar essa taxa efetiva com o retorno que você terá com o crédito. Retorno maior que o custo de captação do crédito (taxa efetiva) representa um empréstimo vantajoso.


4 – Se estiver endividado, entenda o(s) motivo(s)


Além de buscar uma solução para o endividamento, é igualmente importante buscar descobrir qual a sua causa.


Faça um diagnóstico econômico e financeiro antes, monte um demonstrativo de resultado, um balanço, para que você entenda a razão daquela dívida ter acontecido.


Foi um investimento que não deu retorno ainda ou não vai mais dar retorno? Estou com excesso de custo, excesso de despesa?


Não saia procurando dinheiro para saldar a dívida sem antes ter todas os fatores que levaram à essa necessidade.


5 – Mensure o quanto precisa


Projetar o Fluxo de Caixa Livre da Empresa é necessário se a empresa estiver buscando dinheiro para investimento, além de determinar exatamente quando e quanto deve buscar, o que irá diminuir os juros pagos.


Já se você tiver uma necessidade de Capital de Giro a ser financiada, olhe para o saldo de tesouraria: se o valor for negativo, é exatamente esse montante que será necessário alongar.


Antes de ir atrás de um empréstimo é preciso calcular, mensurar o valor adequado para sua empresa. Quem busca dinheiro antes do necessário ou em uma quantidade inadequada vai pagar mais juros.


6 – Analise a Capacidade de Pagamento


O Fluxo de Caixa Livre também irá demonstrar a capacidade de pagamento da empresa.


Confira no nosso canal do Youtube a série de vídeos do Liandro Fabri, com explicações detalhadas sobre o método direto e indireto, como implantar e como analisar o Fluxo de Caixa.


A partir dessas ferramentas é possível conhecer a exata capacidade de pagamento do empréstimo.


O que a empresa verdadeiramente ganha respeitando esse passo a passo?


Foco e energia, economiza tempo, aumenta a credibilidade e diminui despesa financeiras (melhor custo-benefício nas operações), gerando assim melhores resultados.



Economista Adriano Fabri

Fundador e Diretor da AFBR Group Desenvolvimento Corporativo e Humano




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